As 18 fases da Operação Lava-Jato.
1ª fase 17/03/2014
A Operação Lava-Jato começou com a prisão de 24 pessoas acusadas de
lavagem e desvio de dinheiro, evasão de divisas, entre outros crimes. Um grupo de doleiros foi descoberto em um esquema ilícito,
que movimentou cerca de R$ 10 bilhões. Entre os presos, estava o
doleiro Alberto Youssef, já conhecido em investigações da Justiça.
2ª fase 20/03/2014
A PF prendeu preventivamente o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa.
Investigações mostraram que Costa recebeu de presente de Alberto
Youssef uma Land Rover. O ex-diretor era suspeito de envolvimento com os
integrantes da quadrilha de doleiros e tentava destruir provas que o
ligavam a Youssef.
3ª fase 11/04/2014
Foram apreendidos R$ 70 mil em dinheiro e vários documentos, inclusive na sede da Petrobras.
Foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão, quatro de condução
coercitiva, e um de prisão temporária. A ação buscou reunir provas sobre
a ligação de Paulo Roberto Costa com o doleiro Alberto Youssef na
empresa Ecoglobal Ambiental.
4ª fase 11/06/2014
Paulo Roberto Costa foi preso novamente. Além das razões que levaram a
primeira prisão, o juiz argumentou na decisão de prendê-lo que o ex-diretor tinha US$ 23 milhões em contas bloqueadas na Suíça.
Também foram bloqueados mais US$ 5 milhões em contas que estariam em
nome de familiares de Costa e também do doleiro Alberto Youssef.
5ª fase 01/07/2014
Dois ''laranjas'' de Alberto Youssef são presos preventivamente:
João Procópio Junqueira Pacheco de Almeida Prado e Iara Galdino da
Silva. Os dois mantinham escritórios em São Paulo que gerenciavam as
contas do doleiro no exterior.
6ª fase 22/08/2014
A Polícia Federal cumpriu 12 mandados, sendo 11 deles de busca e apreensão e um de condução coercitiva em empresas vinculadas ao ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e seus familiares. Vários documentos foram apreendidos.
7ª fase 14/11/2014
Batizada de Juízo Final, a operação prendeu o ex-diretor de Serviços da
Petrobras Renato Duque e 17 executivos de grandes empreiteiras. As construtoras investigadas somavam contratos de R$ 59 bilhões com a Petrobras
8ª fase 14/01/2015
Mandado de prisão preventiva contra Nestor Cerveró, ex-diretor da área Internacional da Petrobras, foi cumprido
quando ele chegava ao Rio num voo vindo de Londres. A acusação sobre
Cerveró foi de participação em crimes, como corrupção contra o sistema
financeiro nacional e lavagem de dinheiro entre 2006 e 2012.
9ª fase 05/02/2015
A Operação My Way teve como alvo a Diretoria de Serviços da Petrobras e a BR Distribuidora.
Os mandados de busca foram direcionados a 26 empresas, a maioria delas
de fachada. Quatro pessoas foram presas. O tesoureiro do PT, João
Vaccari Neto, foi levado para depor. Na empresa Arxo, foram apreendidos
500 relógios de luxo.
10ª fase 16/03/2015, "Que país é esse?":
Na Operação "Que País é Este?", o ex-diretor Renato Duque voltou a ser preso preventivamente.
O MP constatou que ele tinha contas secretas na Suíça, no valor de 20
milhões de euros, esvaziadas posteriormente, e transferidas para o
Principado de Mônaco. Foram apreendidas 131 obras de arte na casa do
ex-diretor. Mais cinco pessoas foram presas.
11ª fase 10/04/2015 "A Origem"
A Operação "A Origem" chegou ao Ministério da Saúde e à Caixa Econômica Federal.
Foram presos preventivamente os ex-deputados André Vargas, Luiz Argôlo e
Pedro Corrêa. Quatro pessoas foram detidas provisoriamente.
12ª fase 15/04/2015
O tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, foi preso.
Os investigadores detectaram vários depósitos suspeitos nas contas da
mulher e da cunhada, que, segundo o procurador Carlos Fernando dos
Santos Lima, são indícios de “lavagem de dinheiro”.
13ª fase - 21/05/2015
Milton Pascowitch, apontado como operador do esquema, foi preso
em SP. Ele é citado pelo ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco como
operador de pagamento de propina oriunda de contratos da estatal. Milton
também pagou, por meio de sua empresa, a Jamp Engenheiros Associados
Ltda, R$ 1,45 milhão à JD Consultoria, de José Dirceu.
14ª fase 19/06/2015
Batizada de "Erga Omnes", a PF prendeu nesta fase os presidentes da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e Otávio Azevedo, da Andrade Gutierrez.
Entre os presos, estavam ainda os executivos Márcio Farias e Rogério
Araújo, da Odebrecht, e Paulo Dalmaso e Elton Negrão, da Andrade
Gutierrez.
15ª fase, 02/07/2015
O ex-diretor de Internacional da Petrobras Jorge Zelada foi preso
e foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão no Rio e em
Niterói. Chamada de Conexão Mônaco, a 15ª fase da Lava-Jato investigou
crimes de corrupção, fraude em licitações, desvio de verbas públicas,
evasão de divisas e lavagem de dinheiro.
16ª fase 28/07/2015
A ação Radioatividade cumpriu 30 mandados judiciais em cinco cidades. Dentre outros fatos, foram objeto de apuração, a formação de cartel e o prévio ajustamento de licitações nas obras de Angra 3 e o pagamento indevido de vantagens financeiras a empregados da Eletronuclear. Um dos presos foi Othon Luiz Pinheiro da Silva - diretor afastado.
17ª fase, 03/08/2015
Na fase "Pixuleco'', a Polícia Federal prendeu o ex-ministro da Casa
Civil, José Dirceu. O irmão do ex-ministro, Luiz Eduardo de Oliveira e
Silva, o ex-assessor de Dirceu, Roberto Marques, e o dono da empresa de
informática Consist, Pablo Kipersmit também foram presos.
18ª fase, 13/08/2015
Cerca de 70 policiais federais cumprem na manhã desta quinta-feira a 18ª
fase da Operação Lava-Jato. O ex-vereador do PT de Americana (interior
de SP) Alexandre Correa de Oliveira Romano foi preso em São Paulo,
suspeito de operar no esquema de corrupção, revelado pelo GLOBO, com a empresa Consist.
Fonte: O Globo.